
Muitos desses jogos ficaram conhecidos somente após o advento dos emuladores e da proliferação de conteúdo de Atari 2600 na internet. E o Crystal Castles enquadra-se muito bem nesse grupo de jogos.
Crystal Castles: mais uma conversão do arcade.

A política de produção de jogos da Atari, às vésperas do crash, era emblemática: nada além de conversões dos seus próprios jogos de arcade era desenvolvido para o 2600 e 5200.
Crystal Castles era mais uma dessas tantas conversões. A versão arcade, de 1983, foi convertida para o 2600 em 1984. Dadas as limitações do 2600, até que o serviço foi bem feito.
O jogo consiste em controlar um ursinho extremamente gay --no arcade ele usa botinhas vermelhas!-- por uma série de labirintos (salões de castelos) mostrados em perspectiva isométrica, colecionando pedras e evitando os inimigos, seja evitando rota de colisão, seja pulando. A versão do Atari 2600 engloba oito fases distintas, bons gráficos, ótimos efeitos sonoros e um controle horroroso --tente pegar as pedras e saberá do que eu estou falando.
Essa foi, provavelmente, uma tentativa da Atari de marcar presença no mesmo segmento de público em que o jogo Frogger fazia sucesso: meninas.
(revisão sugerida pelo grande amigo guitarrista) Cartuchos nacionais de Crystal Castles são praticamente impossíveis de serem encontrados, se é que chegaram a ser fabricados no Brasil. Este é mais um dos muitos jogos Atari que a Polyvox não trouxe oficialmente dos EUA. A versão americana não apresenta tantas dificuldades de aquisição, porém é bem valorizada.
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